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domingo, 28 de julho de 2013

Dr@ Sheila ( Psicanalista): REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO Depre...

Dr@ Sheila ( Psicanalista): REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO Depre...: REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO  Depressão é um problema médico que requer tratamento. Porém, não é sempre que a palavra dep...
REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO 


Depressão é um problema médico que requer tratamento. Porém, não é sempre que a palavra depressão é utilizada neste sentido. Às vezes esse termo é utilizado pela população leiga, para se referir à sensação de tristeza, desânimo, vontade de chorar, sem necessariamente caracterizar um episódio depressivo.
O termo depressão, contudo, quando utilizado como sinônimo da doença depressão (transtorno depressivo), significa uma alteração geral no estado de humor da pessoa, que inclui sintomas físicos como alterações de sono e de apetite, podendo apresentar também queixas somáticas como dores de cabeça, dor de estômago e dores musculares. Também apresenta como parte dos sintomas, tristeza, desânimo, dificuldade em sentir alegria ou prazer, falta de vontade ou de interesse para realizar atividades que anteriormente gostava.
Porém deve ser levado em consideração que tristeza, desânimo e falta de prazer não serão sempre e necessariamente sinônimos de doença.
Existem relações da vida de qualquer pessoa que serão marcadas pela tristeza, como: 
 
Luto pela morte de um familiar ou amigo
A separação no casamento
A demissão de um emprego
O fracasso em um concurso
entre incontáveis outros eventos.

O limite entre o que é doença e o que é uma reação normal à vida, depende de quão intenso é o sofrimento da pessoa e de como ela reage no seu cotidiano aos fatores que a estão deixando triste.
Podemos, assim, agrupar em quatro modalidades os estados depressivos, principalmente de acordo com a intensidade do sofrimento psíquico. São eles: 
 
Reações normais de depressão: luto e pesar
Reações de ajustamento depressivo
Distimia ou estado crônico de depressão
Depressão (transtorno depressivo).
Apenas os três últimos são considerados doenças, sendo a última modalidade o que se denomina transtorno depressivo, ou depressão maior, a depressão propriamente dita.
REAÇÕES NORMAIS DE DEPRESSÃO: LUTO E PESAR
Uma reação normal de tristeza ocorre quando um acontecimento da vida tira a pessoa de seu estado habitual de humor, mas ela retorna espontaneamente a ele após cessado o seu período de tristeza.
Um jovem que estuda durante longo período para o vestibular pode entristecer-se quando recebe o resultado negativo, a reprovação e chorar, tornar-se desanimado por alguns dias; mas na semana seguinte faz sua matrícula para mais um semestre de pré-vestibular. Um término de namoro, uma discussão séria no casamento, a doença de uma pessoa querida, vários podem ser os fatores que deixam alguém com pesar: sentimento de tristeza, desânimo, sensação de falta de prazer com tarefas que antes davam satisfação, choro mais fácil, dificuldade de concentração para trabalhar ou estudar. Porém são sentimentos que têm uma pequena duração no tempo, por dias ou semanas, no máximo, que geralmente não perduram o dia inteiro, não impedindo a pessoa de se cuidar, de fazer suas obrigações profissionais e sociais.
Da mesma forma pode ocorrer com o sentimento de perda, a sensação de vazio passageira, bem limitada no tempo, pela morte de um familiar próximo ou amigo. Ou ainda pela perda de um emprego, pelo fim de um casamento, pela mudança de cidade do filho que vai estudar, ou até, muitas vezes, pela decepção de um projeto de vida, que não seja mais possível realizar. Esse sentimento de perda caracteriza a tristeza do luto.
São, portanto, reações normais aos acontecimentos mais difíceis da vida de qualquer pessoa, que se instalam e persistem por alguns dias ou semanas, e em seguida cessam, gradualmente. A maioria das vezes tais reações depressivas não requerem tratamento, mas algumas vezes um tratamento médico baseado em psicoterapia é aconselhado, mesmo por um curto período, pois não raro essas reações normais podem ser também fatores que desencadeiam um estado de depressão que se prolongue mais que o normal.
REAÇÕES DE AJUSTAMENTO DEPRESSIVO
São reações um pouco mais graves que as vistas nas reações depressivas normais da vida, mas não tão intensas quanto acontece na depressão propriamente dita.
Ocorre geralmente um estado de angústia com humor deprimido, ansiedade, preocupação e um sentimento de incapacidade de adaptação que surgem após um acontecimento de vida estressante, como separações, mortes na família, acidentes, doenças físicas graves, entre outros sentimentos. O início dos sintomas é usualmente dentro de um mês da ocorrência do evento estressante, freqüentemente não excedendo 6 meses de duração. Em geral são eventos normais (mesmo que indesejáveis) da vida, que causam estresse e angústia, ou mudanças de vida, mas que resultam em uma reação na pessoa que é um pouco mais severa do que o esperado, sendo mais intensa e persistindo por mais tempo. Geralmente requerem um tratamento médico com psicoterapia, raramente com uso de medicação por um curto período.
É caracterizada por um período longo (mais de 2 anos em adultos e mais de 1 ano em crianças) em que a pessoa se sente constantemente triste e desanimada. Não chega a ser uma tristeza tão intensa ou incapacitante como o que ocorre nos episódios de depressão maior. Porém, em razão de sua cronicidade e persistência, causa muito prejuízo e sofrimento, tendo repercussões sobre diversas esferas como trabalho, vida social e afetiva. Um episódio de distimia pode ser subseqüente a uma depressão com remissão parcial dos sintomas ou então à uma reação de ajustamento depressivo que não se resolveu ou que não foi tratada. Geralmente há necessidade de associar tratamento medicamentoso à psicoterapia (ou comportamental ou de orientação analítica).

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

FOBIA SOCIALFOBIA SOCIAL
O que é?
Timidez é uma característica apresentada por grande parte da população, seja em maior ou menor grau, e não necessariamente constitui-se em doença. Ela está presente em diversas situações, como por exemplo, nos relacionamentos sociais e no início de relacionamentos amorosos, nas situações de falar ou se expor em público. Quando esse quadro de timidez se apresenta de maneira exagerada, pode vir a se tornar fobia social.
Também conhecido como transtorno de ansiedade social, é uma doença de curso crônico, potencialmente incapacitante e com altos índices de comorbidades. Apresenta-se como um medo excessivo de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar, comer, escrever ou praticar atividades físicas e esportivas em público. Muitas vezes, o que motiva o paciente a procurar tratamento é a dificuldade nos relacionamentos com os pares românticos. Pode evitar-se se aproximar da outra pessoa por medo de ser rejeitado, de não agradar e de ser ridicularizada. O simples fato de pensar nessa possibilidade já pode desencadear ansiedade e fazer com que se evite a situação. O resultado é uma importante limitação na vida da pessoa pela evitação dessas situações ou atividades sociais temidas. Também podem ocorrer prejuízos na vida profissional e afetiva do indivíduo.
O que se sente?
A pessoa com fobia social sente medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho quando é exposta a avaliação de outras pessoas. Pode haver temor por acabar agindo de forma humilhante e embaraçosa para si próprio.
A exposição à situação social temida causa ansiedade. Ansiedade é caracterizada por sudorese, batimentos rápidos do coração, tremor das mãos, falta de ar, sensação de "frio" na barriga. O indivíduo reconhece que o medo é irracional ou excessivo. As situações sociais e de desempenho temidas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e sofrimento.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado no relato dos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.
Como se trata?
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. O tratamento atual baseia-se no emprego de medicações antidepressivas combinadas com psicoterapia, de orientação analítica ou cognitivo-comportamental.


terça-feira, 23 de julho de 2013

DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE - FOBIAS
Ansiedade Normal
Sentir-se ansioso é uma experiência comum a qualquer ser humano. Quem já não se sentiu apreensivo, com dor de cabeça, palpitações, respiração rápida, aperto no peito, desconforto abdominal ou inquietação? A ansiedade é uma resposta normal para diversos acontecimentos na vida: para um bebê ameaçado com o afastamento dos pais, para as crianças no primeiro dia de escola, para os adolescentes no primeiro namoro, para os adultos que contemplam a velhice e a morte e para qualquer um que enfrente uma doença. A ansiedade é um acompanhante normal do crescimento, das mudanças, de experiências novas e inéditas, do encontro da própria identidade e do sentido da vida de uma pessoa.
Quando a ansiedade atrapalha podendo tornar-se uma doença
Quando a situação de ansiedade desencadeia sintomas com intensidade e duração maiores que o esperado, causando significativo grau de sofrimento, é bem provável que esta pessoa esteja apresentando algum transtorno de ansiedade.
Os mais comuns são: 
 
Fobia Específica
Fobia Social
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
Transtorno Obsessivo-compulsivo
Transtorno de Pânico


FOBIA ESPECÍFICA
O que é?
O medo é uma reação que normalmente ocorre nas pessoas e tem por função nos proteger do perigo. Constitui-se em uma emoção universalmente experimentada e em até certo grau, fundamental à vida. É o medo que nos faz cuidar na hora de atravessar a rua, que nos protege de enfrentar situações onde nossa vida ou integridade possam estar correndo perigo. Porém quando o medo se torna excessivo e passa a atrapalhar a vida do indivíduo, ao invés de o auxiliar, ele pode ser considerado uma fobia. Os quadros fóbicos têm como característica a evitação consciente de um objeto ou de uma determinada situação, tal como, medo de voar, de altura, de animais, de tomar uma injeção ou ver sangue.
O que se sente?
Medo exagerado, acentuado e persistente, irracional ou excessivo, de um objeto ou circunstância fóbica. A exposição ao estímulo fóbico (objeto ou situação) provoca uma resposta imediata de ansiedade. A ansiedade é caracterizada por sudorese, batimentos rápidos do coração, tremor das mãos, falta de ar, sensação de "frio" na barriga e mal estar.
Dependendo da intensidade desses sintomas, a pessoa pode desencadear um ataque de pânico, sentindo-se muito mal, e por vezes com a sensação de morte iminente. Todo esse conjunto de sintomas reforçam ainda mais o pensamento disfuncional de que a exposição a determinado estimulo possa realmente representar risco de vida, fazendo assim um efeito “bola de neve”.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado nos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.
Como se trata?
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Utiliza-se no tratamento tanto a psicoterapia cognitivo-comportamental quanto a psicoterapia de orientação analítica.


Colaboradoras
Dra. Alice Sibile Koch 
Dra. Dayane Diomário da Rosa

terça-feira, 7 de maio de 2013

Roupa Nova Brasil: Cadastro

Roupa Nova Brasil: Cadastro: O endereço informado será o mesmo para correspondências e pedidos. Caso alteração, informe-nos através de nosso e-mail! Em breve enviaremo...