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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

DOENÇA UNIPOLAR-DEPRESSÃO

É sempre bom cuidar da Saúde num todo(..Corpo e Mente tem que andar junto.), então aproveito esse espaço para passar algumas informações.

Doença Unipolar
simbolo da adeb azul invertido

INTRODUÇÃO
A Depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes. Pensa-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade. A criança também pode ser afetada.
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doença, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Atualmente há, no entanto, meios terapêuticos adequados para o tratamento da depressão, que compensam os sintomas durante a crise e podem ajudar a evitar as recaídas, na maioria dos doentes.

COMO SE MANIFESTA A DEPRESSÃO
A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza (o «estar em baixo» ou «desmoralizado»), geralmente reactivos a acontecimentos da vida, que passam com o tempo e que, geralmente, não impedem a pessoa de ter uma vida normal.
Na depressão, os sintomas tendem a persistir durante certo tempo e podem incluir, em arranjos variáveis, os seguintes:
  • Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;
  • Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;
  • Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos;
  • Diminuição da energia, fadiga e lentidão;
  • Perda de interesse e prazer nas actividades diárias;
  • Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variações significativas do peso;
  • Pessimismo e perda de esperança;
  • Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína, que podem atingir uma dimensão delirante;
  • Alterações da concentração, memória e raciocínio;
  • Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral);
  • Ideias de morte e tentativas de suicídio.
Estes sintomas perturbam significativamente o rendimento no trabalho, a vida familiar e o simples existir do doente, que sofre intensamente.
Há diferentes formas e graus de gravidade na depressão.
Em alguns casos, geralmente graves, os sintomas podem surgir sem relação aparente com acontecimentos traumáticos da vida, sob a forma de crises que perduram por vários meses. Muitas vezes as crises repetem-se ao longo da vida.
Noutros casos, a intensidade dos sintomas é menor, os doentes vão conseguindo trabalhar, mas permanecem com a sensação de fadiga, tristeza, desinteresse e tensão, que se arrasta durante anos, com um grande desgaste.
Por vezes, a pessoa não se sente triste, manifestando-se, então, a depressão por sintomas como a fadiga, dores várias, pressão no peito, insónia, perturbações gastroentestinais (náuseas, vómitos, diarreia, etc.), o que leva o doente a pensar que sofre de outra doença, dificultando o diagnóstico.
Algumas depressões aparecem inseridas numa doença conhecida por Doença Bipolar, na qual os doentes têm episódios depressivos, em alternância com períodos de excitação e euforia, fora do normal. Nas fases eufóricas, a auto-estima dos doentes está engrandecida e existe certa perda da noção da realidade, que pode levar a fazer gastos excessivos e a iniciar negócios incomportáveis.
A depressão é diagnósticada, considerando o todo da pessoa, no sentido físico, psicológico e social. Convém ter presente que os sintomas depressivos podem fazer parte de outras doenças (ex. Doença de Parkinson, doenças da tiróide e supra-renal e outras), resultar do uso de certas substâncias (álcool e outras drogas) e de alguns medicamentos (para a tensão arterial, hormonas e outros). O médico deve investigar não só os acontecimentos traumáticos da vida do doente, mas inquirir também acerca dos medicamentos que este está a tomar e da existência de outras doenças habitualmente associadas à depressão.

CAUSAS DA DEPRESSÃO
Existe uma predisposição hereditária para alguns tipos de depressão, embora não se conheçam ainda as formas precisas dessa transmissão. Sabe-se, por exemplo, que gémeos de doentes com certas depressões, têm cerca de 70% a 80% de probabilidades de vir a ter a doença, mesmo que vivem num ambientes diferente.
Os conhecimentos actuais da ciência, permitem evidenciar a existência de alterações em algumas substâncias cerebrais (neurotransmissores), na depressão.
Os acontecimentos traumáticos da vida contribuem também para o aparecimento da depressão. Problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos.
O tipo de personalidade e o estilo do indivíduo para lidar com a vida, podem também correlacionar-se com uma maior predisposicção para crises depressivas.

O QUE FAZER
Infelizmente, a doença depressiva, não sendo reconhecida pelo próprio, como doença, nem diagnosticada pelo médico, presta-se a que outros, incluindo a famíia desvalorizem o(a) doente como «fraco», «incapaz», «preguiçoso» e até «maluco»
A imagem pessoal, a auto-estima, que já estão diminuidas pela doença, agravam-se ainda mais, devido a essa injusta apreciação das dificuldades impostas pela depressão. Críticas como a de que o doente não tem «força de vontade» e de que o que necessita é de se «distrair e não pensar tanto», nada resolvem, aumentando a culpa e os sentimentos negativos existentes.
A possibilidade do suicídio deve estar presente na mente de quem convive ou trabalha com estes doentes, devendo o recurso ao médico ser incentivado, de modo a que se possa iniciar um tratamento adequado, o que contribui decisivamente para atenuar aquele risco.
Existem actualmente meios para tratar as depressões, em que se incluem os antidepressivos, as psicoterapias e, em casos mais graves, a electroconvulsioterapia. A escolha dos tratamentos é da competência dos médicos clínicos gerais e dos médicos psiquiátras para os casos mais difíceis, e depende do tipo e gravidade da depressão, bem como da presença de outras doenças, que podem condicionar o uso de alguns medicamentos antidepressivos.
SABER SOBRE DEPRESSÃO E RECONHECÊ-LA COMO DOENÇA É IMPORTÂNTE NUMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, TANTO DA PESSOA, COMO DA COMUNIDADE

INFARTO DO MIOCARDIO

Bom dia!! saibam hoje sobre:


INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO 

INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO
Sinônimos e Nomes Populares
O termo dos médicos para ataque do coração é Infarto do Miocárdio. Enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias, crise cardíaca. No nosso meio, o termo mais usado éinfarto.
O que é?
O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.
O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos.
O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.
Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela ateroesclerose. Saiba mais lendo sobre ateroesclerose nesse mesmo site.

Angina do Peito
A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.
Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas. 
A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto.
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso.
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto.
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto.

Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.
Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.
Alerta!
A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave.
Sinais de Alarme 
Os mais comuns são:
Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta.
Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo.
Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.

Os menos comuns são:
Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga.
Náusea ou vômitos sem dor no peito.
Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito.
Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga.
Palpitações, suores frios ou palidez, que às vezes vão e voltam.

Curiosidades
Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.
Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer.
A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa.
A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.
Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.
Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco.
A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.
Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência.
50% DAS PESSOAS QUE MORREM DE UM INFARTO O FAZEM NAS PRIMEIRAS HORAS E NÃO CHEGAM A RECEBER ASSISTÊNCIA MÉDICA
Prognóstico do Infarto do Miocárdio
O prognóstico quanto à qualidade de vida e a duração da vida após um infarto do miocárdio depende da gravidade, da extensão do infarto e de outras doenças que acompanham o paciente.
Cerca de 1 milhão e meio de pessoas sofrem um infarto nos Estados Unidos por ano. Nos últimos anos, tem aumentado a incidência de infartos em mulheres, por outro lado a sobrevida tem aumentado devido à mais eficazes meios de tratamento.
A curto prazo, o prognóstico é pior em pessoas idosas, diabéticos, portadores de insuficiência cardíaca e portadores de insuficiência renal.
A causa mais freqüente de morte em infartados é o choque que acontece em 7% dos casos. A incidência de choque não tem diminuído nos últimos anos.
O bloqueio aurículo ventricular é freqüente e pode ser tratado com marcapassos.
A longo prazo, o prognóstico, tanto para a duração quanto para a qualidade de vida, também dependem da severidade do infarto e das medidas preventivas tomadas.
Não existem testes para prever quando um novo ataque vai ocorrer. Admite-se que até 30% de novos ataques fatais e de cirurgias cardíacas podem ser evitadas com a adoção de um estilo de vida saudável e adesão ao tratamento.
Os médicos sabem que 66% dos pacientes não mudam o seu estilo de vida e não seguem as prescrições e conselhos médicos para evitar um novo infarto. 
O Diagnóstico das Doenças de Coronárias
Para o diagnóstico das doenças das coronárias, existem diversos métodos a disposição do médico delimitando o quanto suas coronárias estão doentes. Alguns são feitos em consultório, outros em serviços especializados e outros ainda em hospital.
Anamnese e Exame Clínico
Denomina-se anamnese a história da doença relatada pelo paciente ou familiares. As informações colhidas pelo médico podem sugerir, com maior ou menor certeza, um diagnóstico.
Como segundo passo, o médico realiza o que se denomina o exame clinico. Os achados encontrados nessa avaliação, mais os dados da história da doença, permitem ao médico fazer uma hipótese diagnóstica ou mesmo um diagnóstico.
Para confirmar o diagnóstico, o seu médico pedirá exames complementares, que, no caso de uma doença do coração, são os que se seguem.
O Eletrocardiograma
O eletrocardiograma realizado em repouso é útil para diagnosticar arritmias, aumento de cavidades, distúrbios de condução, manifestações sugestivas de distúrbios de perfusão, de distúrbios metabólicos ou medicamentosos.
Se a história clinica do paciente for sugestiva de doença isquêmica do coração e se o eletrocardiograma de repouso for normal, deve-se prosseguir na investigação.
O Teste de Esforço
É um teste para verificar a tolerância do coração a um esforço. Realiza-se com o paciente pedalando uma bicicleta estacionária ou caminhando sobre uma esteira, enquanto o médico observa ou registra o eletrocardiograma.
Uma outra possibilidade de testar a capacidade do coração é a que se faz administrando-se uma substância radioativa que se fixa no músculo cardíaco.
Se existirem no coração zonas menos irrigadas pelo sangue lá haverá menor fixação do radioisótopo. Por esse teste se pode ver como o coração se move e como o sangue se distribui pelo músculo cardíaco. Pode-se observar com esse teste como o coração se comporta em repouso e ao esforço.
Se a pessoa tiver outras doenças e não for capaz de realizar o teste de esforço físico, poderá ser feito o teste com um medicamento que ative o seu coração e dilate as artérias coronárias. Um eletrocardiograma feito durante o teste fornece as mesmas informações que o teste feito com a esteira ou bicicleta.
Esses testes de esforço ou estresse mostram como o coração está funcionando, mas não mostram o local exato do coração onde se localiza a doença, qual a artéria bloqueada e qual o grau de obstrução.
A fim de esclarecer essa dúvida recorre-se ao cateterismo cardíaco.
O Cateterismo Cardíaco
O cateterismo cardíaco, angiograma ou cinecoronariografia são termos relacionados, ainda que não signifiquem a mesma coisa.
Através da cinecoronariografia podemos analisar as artérias coronárias.
Para a sua realização, um cateter é introduzido através de uma artéria do braço ou perna e é dirigido até o coração onde, pela injeção de um contraste nas cavidades cardíacas, se pode analisar as cavidades e as válvulas cardíacas. Injetando o contraste nos orifícios de abertura das coronárias podemos analisar o seu estado.
O Ecodopplercardiograma
Através desse exame colhem-se informações sobre a anatomia e a função do coração. Para o diagnóstico de doença isquêmica esse exame não tem maior utilidade.
Angiotomografia
Por este método conseguimos estudar os vasos do coração, em três dimensões e se pode obter uma boa informação sobre deficiências circulatórias.
O Que Podemos Esperar desses Testes
Os testes de esforço permitem ao seu médico saber quanto do coração está a perigo ou quanto já foi destruído. Mostra o local e o grau de obstrução de uma artéria e o número de vasos atingidos. Todos esses dados são importantes para que o médico possa fazer um prognóstico baseado na sua experiência. Outro resultado desses exames é o fato de que permitem orientar o tratamento. 
Basicamente os tratamentos das doenças de coronárias são de três ordens:
Tratamento médico
Angioplastia
Cirurgia de bypass


Tratamento Médico
O tratamento médico se compõe de medicamentos, medidas dietéticas e medidas sócioigiênicas.
Medicamentos - O seu médico irá decidir qual é o mais indicado para o seu caso. Os medicamentos têm efeitos colaterais que podem até agravar uma situação clinica. Existem drogas que são contra-indicadas para algumas pessoas e não para outras e drogas que competem entre si, que têm o seu aproveitamento alterado em função de medicamentos ingeridos para outras doenças. Ouça o seu médico sobre qual medicamento é o mais conveniente para o seu caso. 
Recomenda-se tratamento médico para os seguintes casos:
Obstrução de somente uma artéria.
Obstruções menos severas.
Para os pacientes que não tenham crises de angina muito freqüentes.
Para pacientes que foram internados em crise e que responderam bem ao tratamento e repouso realizado durante a internação.

Os medicamentos mais usados são a aspirina, os nitro-derivados e os beta- bloqueadores.
Só use medicamentos sob a orientação de um médico. Um medicamento mal indicado ou mal usado pode até causar a morte de quem o recebe. 
A Angioplastia
Assim como no cateterismo, um cateter é introduzido pela coronária até o local onde está a obstrução. No local estreitado, um pequeno balão é insuflado e a parte estreitada é dilatada. Depois se retira o balão e se avalia se o fluxo do sangue se restabeleceu parcial ou totalmente.
Pode-se também deixar no local da obstrução um stent, que é uma pequena mola de metal que é contraída e introduzida até a parte estreitada. Uma vez colocada no lugar certo a contração da mola é liberada, ela se dilata e junto alarga a zona estreitada da artéria. 
Benefícios da angioplastia
Alivio da angina
Permite um aumento da atividade física livre de angina.
Permite o retorno às atividades normais.
Menor consumo de medicamentos.
Menos temor e medo.


Possíveis riscos da angioplastia
Piora da angina
Exigir cirurgia de bypass de urgência. Isso acontece em 2 a 5% dos casos.
Infarto do miocárdio durante o procedimento.
Lesão da artéria.
Reobstrução do vaso que foi dilatado. Acontece em cerca de 40% dos casos nos seis meses que se seguem ao procedimento, exigindo nova angioplastia ou cirurgia.
Morte durante o procedimento.


Cirurgia de Revascularização
A cirurgia de revascularização usa uma veia da perna ou uma artéria do peito para fazer uma união da aorta até um ponto além daquele em que a coronária está obstruída, a fim de permitir uma passagem do sangue.
A angioplastia está indicada para os pacientes com obstruções graves, principalmente as da artéria coronária esquerda principal ou nas obstruções múltiplas. Pode ser uma medida de urgência quando acontecem acidentes durante a angioplastia. Outra indicação da colocação de pontes é a de quando os pacientes não melhoram com o tratamento clínico.
A cirurgia de bypass coronário oferece uma boa oferta de sangue para as regiões anteriormente mal perfundidas. 
Benefícios possíveis com a cirurgia de bypass
Prolongar a vida.
Aliviar os sintomas.
Aumentar a atividade física.
Permitir o retorno às atividades prévias.
Reduzir o consumo de medicamentos.
Reduzir o medo e ansiedade.


Riscos possíveis com a cirurgia de bypass
Sangramentos, que podem exigir nova cirurgia.
Infecções.
Acidente vascular cerebral.
Formação de coágulos e embolias.
Falência de órgãos, tais como rins, fígado e pulmões.
Infarto do miocárdio.
Morte.

O que é melhor – Angioplastia ou Cirurgia?
Quem deve decidir isso é o seu médico.
Os dois procedimentos têm a mesma finalidade.
Os dois procedimentos podem melhorar a função do seu coração. 
De um modo geral a angioplastia é mais recomendada por ser:
Menos invasiva do que a cirurgia.
Hospitalização mais breve.
Menor custo.
Permite um retorno precoce às atividades.

O que fazer depois da Angioplastia ou Cirurgia de Bypass?
Os dois procedimentos não curam a doença básica, a ateroesclerose.
Os dois procedimentos visam melhorar a perfusão de zonas isquêmicas do coração. Nem sempre essa melhora é de 100%. 
Siga as condutas recomendadas para controlar os fatores de risco da ateroesclerose.
Ouça o seu médico, siga as suas orientações.
Tome os medicamentos com regularidade.
Faça dieta e exercícios conforme orientação médica.
Mude o seu estilo de vida, corrigindo o que estiver errado.
Entenda a sua doença, busque informações com o seu médico, pergunte a ele o que está lhe preocupando.
Evite obter informações em revistas leigas ou pessoas leigas. Mesmo as que já passaram pela mesma situação não são fontes fidedignas.
A sua doença pode ser diferente da de outras pessoas embora os sintomas e diagnósticos sejam semelhantes.
Volte ao seu médico quando tiver dúvidas.
Não esconda os sintomas, as alterações de comportamento, as trocas de medicamentos que acontecerem. Comunique-se com o seu médico.
Não faça diagnósticos em você mesmo. Se acontecer algo de diferente pergunte ao seu médico se isso tem algum significado ou não.